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Camilo Nogueira elixido “Galego Nacional” en 2019

A Assembleia Nacional Galega (ANG) premiará o dirixente nacionalista do que destaca o seu "compromisso constante e irrenunciável com a língua, a cultura e a nação galega".

Por Galicia Confidencial | Compostela | 27/05/2019 | Actualizada ás 22:30

A Assembleia Nacional Galega (ANG) entregará ao longo deste mes o premio “Galego Nacional” ao dirixente nacionalista Camilo Nogueira por “toda uma vida de entrega à nação galega, como político, ativista cultural e intelectual galeguista”.

Esta entidade destaca o longo percurso vital de loita e defensa do país que comezou no asociacionismo e no sindicalismo nos anos da ditadura franquista. “Um homem muito brilhante e com uma excelente preparação académica e intelectual, cum compromisso constante e irrenunciável com a língua, a cultura e a nação galega e um homem de esquerda, galeguista que sempre lutou pela unidade dous nacionalistas galegos e por uma política intelixente e possível para ou nacionalismo galego”, indica.

Tamén salienta a súa defensa do “carácter internacional dá língua galega”, ademais de ser un referente do galeguismo e do nacionalismo galego nos últimos 40 anos. “Sem dúvida, um dos bons e xenerosos, um grandes galegos, um dous galegos imortais na História da Galiza”.

Este premio ten por obxectivo “reconhecer, homenagear e premiar” a traxectoria vital de persoas vivas ou de entidades existentes de Galicia ou de fora que se destaquen no labor da “construção nacional dá Galiza em qualquer matéria (linguística, cultural, científica, artística, social ou política)”.

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6 HumildeOpinião

Acho que, fora do seu labor político, temos uma dívida com este homem por todo o que fez por Galiza e a nossa cultura. Bem merece o prémio e mais algum lhe podiam dar.

1 Mugueimes

E se tiver dotação económica, a tributar em Luxemburgo, então o premiado estaria muito contente. Se quadra já tem conta poupança no exterior. Pela experiência passada, deve ter. Fraga, por produção, também era um grande intelectual, Cela um enorme Nobel, Torrente um reconhecido narrador... Fora do nojento labor político, claro. Por isso são santos da nossa devoção, ou não? O Camilo dos oitenta realizou um impressionante labor para o inimigo, alguns não esquecemos. Nunca esqueceremos!

5 Guillermo Baños

Merecido premio a un home que adicou a sua vida o servizo da Galiza ,Historiador ,A Memoria da Nacion ,grande libro sobre o Reino da Galiza,Europarlamentario ,moi merecido ,¡Grande👏👏👏👏

4 sermos mantidos

Fraca memoria. Falso o de "galeguista que sempre lutou pela unidade dous nacionalistas galegos e por uma política intelixente e possível para ou nacionalismo galego”. Camilo como líder do PSG-EG, nas eleccións xerais e autonómicas de 1993 concurriu con Izquierda Unida, na coalición Unidade Galega-Esquerda Unida. Camilo foi actor principal na división do nacionalismo político e do sindicato INTG. Camilo foi cómplice da maior fraude á memoria, propuxo e executou en complicidade con Alianza Popular a traída dos restos de Castelao pola porta de atrás. O de esquerda, outros xa o comentaron, é puro postureo e vergoña. O certo, hai que recoñecelo, o compromiso do Camilo co idioma, coa unidade co portugués como futuro e na defensa da identidade. Con falsidades e ídolos do postureo non se fai país.

1 Sermos objetivos

Fraca memória é a de "Sermos mantidos". Camilo Nogueira tentou criar um nacionalismo moderno, possível e de esquerda quando outros andavam com um BN-PG de inspiração estalinista e com programas absurdos para a época. E tão absurdos que tiveram que mudá-los depois, e sem o reconhecerem, seguir a linha política antes desenhada por Esquerda Galega. E ainda mais centrista, porque se esqueciam da palavra "esquerda" e ficavam num puro e neutro "nacionalismo". Daí passou-se ao "quintanismo" apoiado e procurado pela UPG. Isso, com certeza, para o upegaiano de "Sermos mantidos" não foi "postureo". Com Camilo Nogueira o BNG chegou ao seu máximo sucesso eleitoral: 300.000 votos numas europeias. Não são, portanto, os únicos méritos de Camilo os de defesa da língua e da identidade.

2 sermos mantidos

Sermos certos é colocar o Beiras de 1997 co teito de votos no BNG con 395.435. Os resultados do Camilo, para sermos obxectivos (ou objectivos), igual lle deben algo... Facer memoria é sano! Disparar ao vento, cualificar de 'upegaiano' ou da UPG sen ningunha base, pretendendo calar o que incomoda, ten un nome pouco elegante... Disimula!

3 Centroeuropeo

A Asemblea Nacional Galega emprega nas súas comunicacións a lingua (todo o irmá que se queira) portuguesa. A galega debe de ser a única nación do mundo que non cre na súa identidade (tamén lingüística) diferenciada. Será que a nosa auténtica identidade é esa loita por renunciar a ela? Galiza, sitio distinto!

1 Domingos

Galiza é uma nação, use-se o Galego internacional ou não. E o Galego e o Português são duas variantes da mesma língua, como o sabe qualquer filólogo e como vem defendendo o movimento galeguista desde que começou a existir no século XIX. O uso do Galego internacional da escrita é todo o contrário a renunciar à nossa língua e à nossa identidade. Deve ser muito distinta a Galiza quando este tipo de questões básicas e evidentes ainda não são compreendidas por alguns.

2 Pertom

Os argentinos bem seguro que acreditam na sua identidade e por isso falam o argentino. Os colombianos, o colombiano. Os peruanos, o peruano. Os brasileiros, o brasileiro. Os angolanos, o angolano. Os estadounidenses, o estadounidense. Etc, etc, etc.