Há quem gosto imenso de ver bandeiras islandesas na rua quando há manifestações. Não apenas pola valente atitude que o simpático povo dessa ilha atlântica tem demonstrado durante os últimos anos, mas pola velha e esquecida relação que tem com a Galiza. A Islândia comemora também, um milénio depois, os três séculos de existência da Mancomunidade Islandesa (930-1262), referente para um modelo político de democracia sem estado, fundamentado no consenso e na participação direta. Outros povos, desde a Galiza ao Curdistão, inspiraram-se nessa noção de confederalismo democrático, sustento de um povo livre.