Artigos de Carlos Morais

Perante a nova transiçom e umha república espanhola: rutura democrática e República Galega

A imputaçom da infanta Cristina no caso Nóos e a filtraçom de umhas velhas fotografias do presidente da Junta da Galiza desfrutando dumha velada no iate de um destacado capo do narcotráfico arousao, som dous novos capítulos que podem contribuir a acelerar a crise do regime pós-franquista.

Geremos alternativas perante aceleraçom da crise espanhola

O regime espanhol pós-franquista atravessa a maior crise da sua história, só comparável com a vivida a inícios dos oitenta, saldada com a involuçom política imposta polo autogolpe de estado de 23 de fevereiro de 1981.

Progressia celestial por cima do bem e do mal

Há uns dias, Luís Tosar afirmava que “faltam heróis para conduzir a energia que está na rua”. O ator de cinema era entrevistado num jornal digital polo papel protagonista no filme Operaçom E.

Consideraçons sobre um domingo que nom mudará o País

Nem votei, nem estou deprimido, nem abatido, nem tampouco decepcionado polos resultados eleitorais do passado domingo. Tampouco estou satisfeito e muito menos eufórico, pois umha parte do acontecido é negativo para a construçom nacional da Galiza.

Reflexons comunistas respeito ao unitarismo e fetichismo eleitoral

A campanha das autonómicas está passando sem pena nem glória. O ambiente que se vive na rua face o processo eleitoral de 21 de outubro é de umha enorme frialdade. A imensa maioria do nosso povo aborda entre a indiferença e a desconfiança as novas eleiçons a um parlamentinho carente de competências, portanto de soberania, transformado em mero apêndice das Cortes espanholas.

Manter inalterável o rumo para nom perder velocidade

Às portas do 25 de Julho, a ediçom 2012 do Dia da Pátria celebrará-se numha conjuntura similar em muitos aspetos à do ano passado, embora com caraterísticas específicas derivadas basicamente da já reconhecida intervençom do Estado espanhol pola UE, e das alteraçons em curso do mapa político autonómico.
Carlos Morais Carlos Morais nasceu em Mugueimes, Moinhos, na Baixa Límia, a 12 de maio de 1966. Licenciado e com estudos de doutoramento em Arte, Geografia e História pola Universidade de Compostela, tem publicado diversos trabalhos e ensaios de história, entre os quais destacamos A luita dos pisos, Ediciós do Castro, 1996; Crónica de Fonseca, Laiovento, 1996, assim como dúzias de artigos no Abrente, A Peneira, A Nosa Terra, Voz Própria, Política Operária, Insurreiçom, Tintimám, e em publicaçons digitais como Diário Liberdade, Galicia Confidencial, Sermos Galiza, Praza Pública, Odiário.info, Resistir.info, La Haine, Rebelion, Kaosenlared, Boltxe ou a Rosa Blindada, da que fai parte do Conselho assesor. Também tem publicado ensaios políticos em diversos livros coletivos: Para umha Galiza independente, Abrente Editora 2000; De Cabul a Bagdad. A guerra infinita, Dinossauro, 2003; 10 anos de imprensa comunista galega, Abrente Editora 2005; A Galiza do século XXI. Ensaios para a Revoluçom Galega, Abrente Editora 2007; Galiza em tinta vermelha, Abrente Editora 2008; Disparos vermelhos, Abrente Editora 2012. Foi secretário-geral de Primeira Linha entre dezembro de 1998 e novembro de 2014. É membro do Comité Executivo da Presidência Coletiva do Movimento Continental Bolivariano (MCB). Fundador de NÓS-Unidade Popular em junho de 2001, formou parte da sua direçom até a dissoluçom em maio de 2015. Na atualidade, fai parte da Direçom Nacional de Agora Galiza e do Comité Central de Primeira Linha.