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A tam necessária, como urgente, tarefa de auto-organizaçom revolucionária da juventude operária galega

Por admin | SANTIAGO DE COMPOSTELA | 01/06/2020

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Há um par de semanas, o amigo de Marcial Dorado anunciou a celebraçom das eleiçons autonómicas galegas, convocadas para 12 de julho polo nosso narco presidente.

Mocidade unida
Mocidade unida | Fonte: GEAS Sevilla

Pola excepcionalidade da pandemia mundial que padecemos, nom existem as mínimas condiçons democráticas nem sanitárias para a celebraçom destas eleiçons. As propostas lançadas pola maquinária eleitoral do PP, restringindo o período e o modelo de campanha, e permitindo o voto nos domicílios sem presença de interventores e apoderados, somado às dificuldades de circulaçom para aceder aos colégios eleitorais, som a crónica de um “pucheiraço” anunciado.

Será umha monumental fraude que facilitará mais umha legislatura de políticas antipopulares e antigalegas. Avizinham-se tempos difíceis, com outros quatro anos de (des)governo de Alberto Nuñez Feijó, somado a umha enorme crise que já estamos começando a sofrer. Quatro anos de políticas socioeconómicas ditadas pola grande burguesia e os donos do país.

O decorrer dos acontecimentos aos que assistimos e assistiremos permite-nos afirmar que o governo criminal do PP é o responsável pola destruiçom planificada da Galiza, do nosso povo, da nossa cultura e do nosso património.

Eventualidade laboral, desemprego, emigraçom, precariedade, privatizaçom... A juventude trabalhadora galega nom é alheia a esta realidade. A burguesia espanhola encomenda-se, entre outras, à saída migratória como única alternativa factível para a juventude trabalhadora galega. As bolsas de estudos, de trabalho ou convénios com empresas estrangeiras, som as ferramentas empregadas para estimular os jovens para marchar do país em busca de umha “oportunidade”.

Esta fachada de estimulaçom, pretende maquilhar e ocultar o que na realidade é umha tragédia de emigraçom forçada. Umha cortina de fumo que desvie a atençom do desemprego estrutural, a eventualidade laboral, a dependência do leito familiar ou os obstáculos para aceder às coberturas de proteçom social.

Perante estas condiçons, agravadas pola crise provocada pola Covid-19, temos a necessidade histórica de elevar o grau de consciência de classe que se materialice num crescence descontentamento diante da perda de conquistas populares e operárias, atingidas pola luita obreira dos nossos maiores. A desafeiçom de umha ampla maioria da juventude, tem que vir acompanhada de um aumento evidente de jovens que tomem consciência de classe, consciência da necessidade de luitar de maneira organizada e permanente contra este sistema capitalista que nos condena à miséria, seja qual for o resultado da farsa eleitoral do 12 de julho.

Graças ao descontentamento social gerado polo coronavírus e malia a impossibilidade de reformar o postfranquismo polos numerosos obstáculos impostos por Espanha e a UE, assim como superar pola via eleitoral e pacífica o sistema capitalista, abrem-se ante nós novos cenários em que alguns setores da juventude trabalhadora galega começam a ter consciência da necessidade de umha profunda mudança.

Estes casos, ainda isolados e esporádicos, constatam umha enorme carência de auto- organizaçom juvenil para atingir sucessos nesta luita permanente contra o capitalismo. A juventude rebelde e combativa galega, que nom se ajoelha, configuramos um setor objetivamente interessado em reduzir a cinzas o capitalismo, o patriarcado e a Espanha como projeto nacional oligárquico. É fundamental que a juventude comunista revolucionária injete ânimo entre a juventude operária para favorecer a acumulaçom de novas forças. Há que pôr especial atençom às demandas das milhares de jovens galegas que, desesperançadas perante a falta de perspetivas, necessitam saber que há alternativas à realidade de miséria à que nos condena Espanha e este sistema capitalista.

Desde a juventude comunista revolucionária galega, o nosso principal repto é organizar a rebeldia juvenil e a rebeliom popular para que a classe trabalhadora nom pague a crise.

Temos ante nós um enorme repto que cumprir, mediante pedagogia política de massas, transmitirmos argumentos, criatividade e combatividade para vencer esse descrédito e desconfiança que umha boa parte da juventude galega mostra perante a organizaçom política. Só demonstrando capacidade para atingir conquistas conseguiremos favorecer à necessária auto-organizaçom da juventude rebelde e combativa e alargando o nível de confronto contra Espanha e o capitalismo, somando mais jovens à luita organizada.

Perante a crise provocada pola pandemia mundial da Covid-19, nós, a juventude comunista revolucionária galega, temos o dever e compromisso histórico de fazer evoluir e transitar a espontánea e inofensiva indignaçom, em rebeldia transformadora, contribuindo para desenvolver um sólido e vigoroso movimento juvenil para a defesa da juventude trabalhadora do nosso país. Dotar-nos de umha República de corte operário e popular é umha necessidade histórica que hoje nos lembra da sua peremptória urgência.

A classe trabalhadora nom pode nem deve voltar a pagar a crise, que a paguem os ricos!

A trajetória do nosso movimento, tal como nos indica a história do movimento obreiro, tem constatado que as conquistas e direitos só se atingem luitando. Será nas ruas, onde milhares de jovens operários poderemos canalizar a rebeldia e combatividade onde, côvado a côvado com a força doutros setores do povo trabalhador, avancemos no caminho do nosso objetivo estratégico: lograrmos a independência nacional, o socialismo e umha Galiza sem patriarcado.

A Revoluçom Socialista Galega é o caminho!

Anjo Formoso Varela

Anjo Formoso Varela é estudante de Filologia Galega na USC, membro de Estudantes Antifascistas e fai parte da Direçom Nacional de Agora Galiza-Unidade Popular.

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Comentarios 3 comentarios

3 anonimo

Dicir que o destino desexable de Galicia é un estado comunista é esquecer que o sistema comunista fracasou; dicir que as eleccións son unha " farsa electoral" ( porque non saen os partidos de estrema esquerda); ou vir tamén con que as medidas económicas son dictadas pola burguesía ( seica o ingreso minimo, ou a sanidade gratuita as " dicta" a burguesía) .. e ollar a rapaces sair co retropanfleto lusitano de fai 60 anos, todo, é producto do ensimismamento iedolóxico e da burbulla sectaria.

2 anonimo

Ou sexa, o destino de Galicia debería ser algo parecido a Albania de Enver Hoxa. Todo eso fracasou e foise ao tacho .Ahí si que houbo miseria da boa. . Os panfletos son sempre os mesmos, esquecen a historia, e repiten os mesmos tópicos. E osa seus autores, que viven nunha burbulla sectaria, non se decatan deso, e siguen a repetir o mesmo discurso anos, lustros e séculos.

1 Anonimo

Eso de non votar e tirar a pedra e esconder a man. E non deixes que ninguen che escriba o discurso rapaz.