Por Galicia Confidencial | Santiago de Compostela | 02/12/2018 | Actualizada ás 14:08
Amplo consenso e cohesión na II Assembleia Nacional de Agora Galiza, na que se ratificou "a firme vontade de reconstruir a esquerda revolucionária galega". Baixo o lema "Reconstruir ferramentas de combate", os militantes acordaron pasar a denominarse Agora Galiza-Unidade Popular, "reforçando assim o seu caráter de força política ampla, unitária, plural e com vocaçom de massas".
No ámbito ideolóxico, reafirman o caráter de "organizaçom socialista e feminista galega de libertaçom nacional" adscrita ao marxismo.
Oito son as bases ideolóxicas sobre as que se asenta Agora Galiza-Unidade Popular: "socialismo, independência nacional, feminismo e antipatriarcado, democracia socialista, anti-imperialismo, monolingüismo e reintegracionismo, cultura popular e ecologismo", enumeran.
No plano político, esta organización relaciona "a profunda crise na Galiza do projeto emancipador e libertador da «esquerda»" coa "deriva de três derrotas estratégicas consecutivas: perante o fascismo em 1936, perante a maquilhagem do franquismo, reformado na atual monarquia bourbónica na segunda metade da década de setenta, e pola implosom da URSS em 1991".
Para Agora Galiza-Unidade Popular, esa "esquerda hexemónica" está "instalada na resignaçom, a disgregaçom e o amorfismo", polo que reivindican o seu papel de "esquerda revolucionária que nom capitula nem se deixa enredar pola lógica do ilusionismo eleitoral e o desmobilizador cretinismo parlamentar".
"Até lograrmos depurar o marxismo da contaminaçom e deturpaçom que padece pola hegemonia pequeno-burguesa entre as forças que se audodefinem de 'esquerda', até reinstaurar os seus fundamentos e princípios, até resgatá-lo da adulteraçom e esterilizaçom, recuperando a sua natureza subversiva, depurando-o da estafa do relato pacifista, pactista e eleitoralista que define a prática totalidade das organizaçons 'marxistas', nom será possível sentar as bases para superarmos o ciclo reacionário", argúen desde Agora Galiza.
A organización púxose como prioridade "reconfigurar e refundar a esquerda anticapitalista galega que nom se submete à lógica do capital nem se conforma com gerir as migalhas da Autonomia que nos concede a Espanha da oligarquia postfranquista".
A súa estratexia contempla a "mobilizaçom e confrontaçom social, pola luita organizada de um povo trabalhador unido e movimentado sob umha estratégia insurrecional". Opción que, defenden, é contraria ao "falso relato das forças autoqualificadas «ruturistas»", nunha clara referencia a En Marea e BNG.
Como tarefas e obxectivos para a "revoluçom galega", Agora Galiza procurará "deslindar e confrontar com as falsas alternativas reformistas", "gerar factos políticos", crear un "Bloco Popular Antifascista", "atualizar e divulgar o Programa Tático para a Rebeliom Popular", difundir o "discurso genuinamente patriótico de ótica socialista", "desenvolver a açom teórico-prática do feminismo galego de classe", "manter umha política de alianças assimétrica em base à coincidência programática a escala setorial e no quadro nacional de luita" e divulga a "estratégia de Rebeliom Popular como método que permita ensaiar a ruptura com o regime de 78".
Agora Galiza renuncia a presentarse a comicios xa que, din, "nom existem condiçons mínimas para seguir ensaiando a nossa concorrência eleitoral".
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