Os que, coma mim, são pessoas independentes, ou como digo a vezes, tigres solitários na selva do nacionalismo galego, temos a desvantagem de não compartilhar os êxitos nem ter muitas possibilidades de ocupar postos de relevância, mas temos a vantagem também de não sofrer tão duramente, em primeira pessoa, os fracassos, de não participar nas animadversões que cria a convivência entre pessoas que buscam o protagonismo no seio das organizações, nem a responsabilidade dos fracassos, neste caso políticas, se não alcançam os objetivos propostos. É muito mais grave ainda quando essas animadversões e fobias criadas se convertem em leit motiv da própria atuação política.