Artigos de Carlos Morais

Para circos, o Ringling

As forças políticas da esquerda institucional galega continuam com a sua gira circense de verao: malabarismo, palhaços, acrobacia, contorcionismo, equilibrismo, monociclo, etc. O espetáculo do BNG e da Marea estám condicionados polos tempos políticos de Feijó.

Apreender inglês, perder peso e conquistar direitos e liberdades

Na década de setenta diversas empresas publicitavam apreender inglês dormindo. A pessoa só tinha que deixar funcionando a fita cassete durante toda a noite ao longo de várias semanas para acabar falando corretamente este idioma. Ainda hoje na rede se podem achar diversas ofertas com este "método".

Superstiçons e fraudes da “nova política”

Erroneamente a maioria da militáncia situada em parámetros marxistas estava convencida de que a profunda multicrise que arrasta o capitalismo hispano como expressom da crise global sistémica provocaria um incremento e radicalizaçom das luitas populares e do nível de consciência, requisitos imprescindíveis para avançar na criaçom das condiçons que facilitem articular um projeto revolucionário de massas superador do capitalismo.

As miragens do sucursalismo

Inicialmente originário da zona de Vigo, mas socializado em boa parte do país, chainhas é um termo procedente do argot futebolístico empregado para definir quem carece das mínimas habilidades desportivas. A crise interna que acompanha a seçom autótone de Podemos desde praticamente a sua constituiçom, como projeçom mimética de um processo gestado a centos de quiómetros da Galiza, tem-se acelerado nas últimas semanas.

Venezuela: derrota eleitoral revolucionária, POR AGORA!

Nom por prevista é menos dolorosa. A derrota eleitoral de ontem na Venezuela polas forças revolucionárias e de esquerda articuladas no Gran Polo Patriótico Simón Bolívar [GPPSB], é umha má notícia para o povo trabalhador venezuelano, mas também para o conjunto dos povos latino-americanos e caribenhos, e do resto do mundo, como o galego.

NÓS-UP, luzes e sombras de umha singular experiência da que apreendermos

A fulminante e imprevista dissoluçom de NÓS-UP nom foi umha decisom adotada por consenso, fruto de um dilatado e sossegado processo de reflexom horizontal entre a militáncia. A deliberada e irresponsável implosom provocada na organizaçom fundada em junho de 2001 foi precipitada, e nom responde a razons políticas e organizativas que assim o justificassem. Porém, agora nom vou aprofundar nisto e sim em realizar umha avaliaçom de urgência, quebrando o prudencial silêncio que até o momento mantivem.

A alternativa estratégica que a classe obreira galega necessita

Em pouco menos de 72 horas, tem lugar em Compostela o 6º Congresso de Primeira Linha. “Alternativa estratégica” é a legenda sob a que o máximo órgao de decisom do nosso partido convoca o conjunto da militáncia para analisar, debater e aprovar o diagnóstico destes últimos cinco anos e as linhas políticas para o vindouro período congressual.
Carlos Morais Carlos Morais nasceu em Mugueimes, Moinhos, na Baixa Límia, a 12 de maio de 1966. Licenciado e com estudos de doutoramento em Arte, Geografia e História pola Universidade de Compostela, tem publicado diversos trabalhos e ensaios de história, entre os quais destacamos A luita dos pisos, Ediciós do Castro, 1996; Crónica de Fonseca, Laiovento, 1996, assim como dúzias de artigos no Abrente, A Peneira, A Nosa Terra, Voz Própria, Política Operária, Insurreiçom, Tintimám, e em publicaçons digitais como Diário Liberdade, Galicia Confidencial, Sermos Galiza, Praza Pública, Odiário.info, Resistir.info, La Haine, Rebelion, Kaosenlared, Boltxe ou a Rosa Blindada, da que fai parte do Conselho assesor. Também tem publicado ensaios políticos em diversos livros coletivos: Para umha Galiza independente, Abrente Editora 2000; De Cabul a Bagdad. A guerra infinita, Dinossauro, 2003; 10 anos de imprensa comunista galega, Abrente Editora 2005; A Galiza do século XXI. Ensaios para a Revoluçom Galega, Abrente Editora 2007; Galiza em tinta vermelha, Abrente Editora 2008; Disparos vermelhos, Abrente Editora 2012. Foi secretário-geral de Primeira Linha entre dezembro de 1998 e novembro de 2014. É membro do Comité Executivo da Presidência Coletiva do Movimento Continental Bolivariano (MCB). Fundador de NÓS-Unidade Popular em junho de 2001, formou parte da sua direçom até a dissoluçom em maio de 2015. Na atualidade, fai parte da Direçom Nacional de Agora Galiza e do Comité Central de Primeira Linha.